Bombas Nucleares
O que é?
Bomba nuclear, também conhecida como bomba atômica, é uma arma com alto poder de destruição em função da grande quantidade de energia que libera. Esta energia liberada pela bomba é originada pela reação nuclear. Além de energia, essas bombas liberam, ao explodirem, grande quantidade de radiação e calor.Estes tipos de bombas carregam ogivas nucleares e podem ser lançadas através de misseis ou jogadas por aviões. Elas são tão poderosas que podem chegar a destruir uma cidade, arrasando construções e matando e ferindo milhares de pessoas.
Foi elaborada durante a Segunda Guerra Mundial quando houve a necessidade de desenvolver novas armas de combate. Partindo dessa necessidade, alguns cientistas realizaram pesquisas do átomo partindo das teorias de Albert Einstein.
Antes de saber sobre o funcionamento da bomba atômica você precisa saber sobre o elemento Urânio, um dos causadores da explosão. O Urânio é um isótopo, ou seja, existem duas formas do elemento Urânio, elas possuem o mesmo número atômico, mas se diferem na quantidade de massa.
O Urânio com massa 238 é mais comum na natureza, já o que possui massa 235 representa apenas 0,72% do total de Urânio existente, e é justamente ele que representa perigo à humanidade. É usado em reatores nucleares e em bombas atômicas.
Quando o núcleo do átomo de urânio 235 é atingido velozmente por um nêutron em alta velocidade, ele se quebra em dois pedaços e lança mais nêutrons e porções de energia. Cada um dos nêutrons projetados pela quebra atinge outros núcleos de átomos de urânio, realizando novamente a quebra e gerando mais nêutrons e mais energia, e assim sucessivamente. Esse processo é chamado de fissão nuclear (fissão=quebra, nuclear= núcleo) e significa a quebra do núcleo.
Quando o núcleo do átomo de urânio 235 é atingido velozmente por um nêutron em alta velocidade, ele se quebra em dois pedaços e lança mais nêutrons e porções de energia. Cada um dos nêutrons projetados pela quebra atinge outros núcleos de átomos de urânio, realizando novamente a quebra e gerando mais nêutrons e mais energia, e assim sucessivamente. Esse processo é chamado de fissão nuclear (fissão=quebra, nuclear= núcleo) e significa a quebra do núcleo.
Como funcionam as bombas?
A operação de uma bomba atômica é semelhante à operação de um reator nuclear , na qual a massa do combustível é muito maior do que a massa crítica. Inicialmente, o combustível é fragmentado, e cada uma das peças, suficientemente removida dos outros, de modo que o tamanho crítico não é tomado em consideração; A explosão ocorre ao trazer os fragmentos entre eles abruptamente.
Para aumentar o desempenho e a eficiência de uma bomba atômica, devem ser utilizados combustíveis praticamente puros; aqueles utilizados até agora foram urânio-235 e plutônio-239. O urânio-235 é difícil e caro de obter porque não é possível separá-lo quimicamente de urânio natural e procedimentos físicos, como a difusão de gás deve ser usada. O plutónio -239, que aparece como um subproduto nos reactores de urânio natural, pode ser isolado por procedimentos químicos padrão.
Tipos de bombas nucleares:
- Bomba de fissão nuclear
- Bomba de fusão nuclear
- Bomba suja
- Bomba de nêutrons
Lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki
Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, o mundo testemunhou um dos momentos mais sombrios e decisivos do século 20: A explosão das bombas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão.
Bomba de Hiroshima
A primeira bomba, lançada em Hiroshima foi chamada “Little Boy”, com 60 toneladas de urânio, a bomba que detonou a 576 m acima da cidade. Ao cair aos 43 segundos o gatilho barométrico e o de tempo acionaram o mecanismo detonador, um projétil de urânio foi disparado contra um alvo de urânio iniciando uma reação em cadeia. E a matéria sólida começou a se desintegrar liberando uma tremenda quantidade de energia.
Após um silencioso clarão, ergueu-se um cogumelo de devastação de 9.000 m de altura provocando ventos de 640 a 970 km/h, espalhando material radioativo numa espessa nuvem de poeira. A explosão provocou um calor de cerca de 5,5 milhões de graus Celsius, similar à temperatura do Sol. Prédios sumiram com a vegetação, transformando a cidade num deserto. Quase tudo fora desintegrado. Num raio de 2 km, a partir do centro da explosão, a destruição foi total.
Consequencias:
90% da cidade foi arrasada pela bomba. Há 8km do epicentro, pessoas morreram, há 10 km, sofreram cegueira temporária e há 12 km, sofreram um grande impacto sendo arremessadas no ar.
Horas depois de explosão, uma chuva negra caiu sobre o céu de Hiroshima. A chuva estava coberta de radioatividade das cinzas das fumaças. Mas, por causa da falta de informação, desespero e da desidratação, os sobreviventes tentavam beber a água que caía.
Quatro dias depois da desgraça em Hiroshima, começou a aparecer uma epidemia na cidade, o sangue das pessoas não coagulavam mais, sem glóbulos brancos ficavam propensos à várias infecções, manchas roxas apareciam nos corpos, tufos de cabelos caíam até a perda total, o último sinal que antecedia a morte era o vômito de um líquido marrom. Era um mal que surgia novo e incurável, a necrose.
Bomba da Nagasaki
Por conseqüência da persistência dos japoneses de permanecerem na guerra, outra bomba foi lançada. No dia 9 de agosto de 1945, a segunda bomba, chamada “Fat Man” constituída de plutônio, era destinada à cidade de Kokura. Com a péssima visualização e o excesso de nuvens, houve uma mudança na trajetória do avião, a bomba agora iria para Nagasaki, a cidade que possuía melhores condições.
Ao chegar na cidade, o estado climático também estava ruim, estavam se dirigindo ao local onde a bomba seria lançada, mas pela falta de combustível tiveram de lançá-la imediatamente, errando seu alvo e acertando um vale. Não houve tempestade de fogo, mas causou uma terrível destruição. Foi lançado pelo bombardeiro B-29, chamado “Bockscar”.
Consequências:
Às 11:02 a “Fat Man” explodiu a 600m de altura para maximizar os danos causados. Edifícios foram destruídos, uma onda de calor incendiário, detritos e radiação varreu o solo a partir do ponto de detonação, causando a maior parte dos óbitos e destruição de 40% da cidade.
O uso das bombas fez com que o Japão se rendesse em 14 de agosto de 1945. No dia seguinte, a declaração de rendição, na voz do Imperador Hirohito, foi transmitida por rádio para todo o Japão. A transição do Japão no pós-guerra foi realizada de acordo com os termos estipulados pelos Estados Unidos.
Fontes:
Alana Drai e Jaqueline Freitas
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